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Espondilolistese O que é? A espondilolistese corresponde ao deslizamento de uma vertebra sobre a outra. Esse deslizamento pode afetar o alinhamento da coluna, o que pode provocar dores ao longo do eixo da coluna secundária à sobrecarga dos ossos, músculos, articulações e ligamentos que sustentam a coluna. Em casos mais graves pode haver esmagamento das estruturas nervosas que passam no interior da coluna, o que pode gerar dor no trajeto do nervo afetado, dormência ou perda de força muscular. Quais são as Causas? A espondilolistese ocorre por várias condições e podem ser divididas em 5 formas principais: Espondilolistese Displásica: ocorre por causa de uma malformação de nascença que afeta a porção superior do sacro ou do arco posterior da quinta vértebra lombar (L5). Ístmica: quando afeta a junção entre uma vertebra e outra, conhecida como ístimo vertebral. Nesses casos devido a uma fragilidade nessa região ocorre uma fratura nessa conexão, o que leva à perda da sustentação da porção posterior da coluna, gerando o escorregamento da vértebra. Degenerativa: quando ocasionada pelo processo de desgaste excessivo das estruturas que sustentam nossa coluna. Traumática: quando ocasionada por qualquer traumatismo que atinja a coluna vertebral, como quedas, acidentes de transito entre outros, que levam a lesões nas estruturas que estabilizam a coluna. Patológica: quando ocasionada por alguma patologia que atinja a coluna vertebral, como infecções, tumores entre outras Quem tem mais risco de adquiri-la ? Pessoas que possuem qualquer condição de nascença como no caso das Espondilolistese Displásica e Ístimica. Qualquer pessoa exposta à algum tipo de traumatismo. Pessoas que praticam atividades de alto impacto como ginastas, acrobatas, jogadores de vôlei e futebol, dançarinos entre outros, possuem maior chance de desenvolve-la, devido aos fortes impactos na coluna a que esses são expostos. Pessoas que desenvolvem trabalhos pesados ou que permanecem muito tempo sentado expostos à impactos, como por exemplo tratoristas e caminhoneiros, têm um risco aumentado de desenvolvê-la. Fumantes têm maior risco de desenvolver problemas de coluna em linhas gerais e de desenvolver listese. O tabaco acelera a degradação do colágeno e acelera o processo de osteoporose, o que pode aumentar o risco de desenvolver espondilolistése Pessoas obesas têm um risco aumentado de desenvolver a espondilolistese. O sedentarismo também pode aumentar o risco. Dessa forma sempre devemos buscar um equilíbrio e não pecar nem pela falta e nem pelo excesso. Quais são os sinais e sintomas da espondilolistese? Os sintomas são extremamente variados. Em alguns casos ela pode ser totalmente assintomática. O sintoma mais comum são as dores na região lombar e dorsal. Em casos mais graves pode haver a compressão dos nervos, o que pode acarretar em dores com irradiação para as pernas, perda de sensibilidade, fraqueza, perda de coordenação dos movimentos, e até incapacidade para andar. Como é feito o diagnóstico da espondilolistese? O diagnóstico depende de uma detalhada historia clinica, exame fisico e exames complementares. Os exames complementares mais comuns são as radiografias panorâmicas e funcionais, tomografias, ressonância e em alguns casos a eletroneuromiografia para avaliar o grau de acometimento dos nervos. Qual médico devo procurar? Em linhas gerais toda dor de coluna deve ser diagnosticada e tratada por um especialista em coluna, seja ele um Neurocirurgião ou um Ortopedista com especialização em coluna. Como o médico trata a espondilolistese? Os pilares do tratamento da espondilolisteses são o controle da dor e o fortalecimento da coluna para evitar a sua progressão e a consequente compressão das estruturas nervosas. Para alivio da dor o médico inicialmente pode lançar mão de terapias medicamentosas e encaminhar para um programa de reabilitação fisioterápico especializado. O tratamento de preferência deve sempre ser realizado de forma multidisciplinar e individualizado caso a caso. O uso de medicamentos deve ser utilizados de forma criteriosa e pelo menor tempo possível. Para controle da dor o fisioterapeuta pode utilizar técnicas de fisioterapia manual, alongamentos, mesas de tração e descompressão. Assim que o paciente consegue um alivio ao menos que parcial das dores deve se iniciar um programa de fortalecimento da musculatura da coluna a fim de evitar a progressão do escorregamento. Tabagismo, sedentarismo e excesso de peso também devem ser agressivamente tratados, assim como o paciente deve readequar seus hábitos do dia a dia. Quando o paciente não consegue o alivio das dores o médico pode indicar bloqueios ou infiltrações na coluna que se fazem através de pequenas agulhas que irão direto no ponto doloroso. Outros procedimentos como as denervaçōes por radiofrequência também podem ter resultados no controle da dor em casos selecionados. Nos casos em que ha acometimento da função neurológica e ou prejuízos funcionais, técnicas minimamente invasivas como microdescompressões através de microscopia ou endoscopia podem ser efetivos quando não ha instabilidade documentada. Nos casos com comprovada instabilidade e progressão o médico pode estabilizar a coluna através de implantes percutâneos minimamente invasivos. O objetivo do tratamento cirúrgico visa descomprimir os nervos afetados e nos casos de instabilidade e progressão, estabilizar o segmento afetado. Vale ressaltar que o tratamento cirúrgico se faz necessário na minoria dos casos, seja nos casos mais graves com acometimento neurológico, ou naqueles que não obtiveram sucesso nas demais terapias. Tratamentos menos invasivos devem sempre ser discutidos e buscados com seu especialista. Como evolui e como prevenir? A evolução da espondilolistese depende da sua natureza e de sua causa. Porém com o diagnóstico e tratamento precoce ela pode estabilizar no nível em que se encontra e não gerar mais sintomas. O objetivo global do tratamento e devolver qualidade de vida ao paciente e prevenir as complicações neurológicas. Cuide-se, procure sempre um especialista e faça um diagnóstico precoce. Dr Enrico Salomao Ioriatti CRM 134.475 Neurocirurgia pela USP Doutorado pela USP Especialista em Cirurgias Minimamente Invasivas de Coluna St Anna Hospital, Alemanha Diretor Tecnico Endospine (www.endospine.co)
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